segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Marketing Digital e a Eleição

Bom, conforme desafio feito em nosso último artigo, vamos analisar um pouco a cena política uma vez que esse acontecimento é o mais relevante este ano. Em nosso desafio pedi para que vocês pesquisassem sobre o assunto, então a partir daí veremos se os profissionais brasileiros desempenharam a função de viralizar através das ferramentas de SEO os seus clientes. Óbvio que devemos sempre fazer a busca de acordo com o que queremos encontrar, se me interessa conhecer mais sobre José Serra por exemplo, busco por José Serra ou Serra e pronto, agora se estou indeciso e quero conhecer os candidatos farei uma busca mais ampla, mais genérica. Vamos lá, analisarei apenas aquelas palavras que deixei para desafio.
A primeira busca é pela expressão: Eleições 2010
O que aparece na primeira página de buscas?
Uol, TSE, Terra Notícias, R7, O Globo, TSE, G1, Estadão, Wiki
E na segunda página?
Mais uma vez uma série de sites com notícias, você achou algum candidato?

Segunda Expressão: Candidatos a presidência 2010
O que aparece na primeira página de buscas?
E então achou algo? E na segunda página, achou?

Terceira expressão: Candidatos a governador
E então? Nada.

Nem vou continuar as buscas pois será em vão, a conclusão é que os publicitários responsáveis pelas campanhas não emplacaram através de SEO, SEM, SMO seus candidatos, óbvio que houve uma determinada mobilização em ferramentas como twitter, facebook, orkut, mas nada que chegue perto do fenômeno Obama. Quer um exemplo disso, às vezes é necessário fazer um caminho contrário, vou dar dois exemplos: uma cooperativa de táxi por exemplo, pode ter em seu site, um blog com dicas de pontos interessantes na cidade, inclusive com comentários dos clientes, por exemplo, o cliente vai de táxi a um restaurante quando pega o táxi de volta um breve bate papo do motorista com os clientes é suficiente para saber a qualidade do serviço, e isso, vira um banco de dados com informações sobre a gastronomia da cidade, você cria uma lealdade com esse cliente por uma via incomum, que não é necessariamente a venda de serviço. Outro exemplo: vá ao Google e procure por speedy, logo aparecerá quem? O maior concorrente do serviço, ou seja, é a sua possibilidade de comparar.

Há um relativo desprezo ainda com relação à juventude e ferramentas que são utilizadas atualmente. Mais uma vez digo que o marketing digital faz parte de um escopo bem mais amplo, que são as estratégias globais de qualquer campanha (não só política), porém, toma relevância cada vez maior nessas estratégias, marketing digital trata quase que em sua totalidade de relacionamento.

Nos próximos artigos vamos falar das ferramentas, iniciando pela web que dentre esses filhotes todos é a mais utilizada. Para a próxima quinzena um aprofundamento em técnicas de SEO (Search Engine Optimization)

Um grande abraço e sucesso.

Pablo Souza
Especialista em Marketing Digital
http://www.pablosouza.com.br/

Dica de Leitura:
Google Marketing
Autor: Conrado Adolpho
Preço: +/- R$ 100,00 (a partir de R$ 40,00 no www.estantevirtual.com.br)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Está chegando: SEMANA DA COMUNICAÇÃO & MARKETING 2010!

Prepare-se!

DE 03 a 05 de nov. - SEMANA DA COMUNICAÇÃO 2010!

Aguarde para mais informações.

Participe!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MASCOTE – porta voz do produto e/ou empresa

Mascote é o nome dado a um animal, pessoa ou objeto animado que é escolhido como representante visual ou identificador de uma marca, uma empresa ou evento. Muitas vezes o mascote não é necessariamente o logotipo de uma marca mas passa a ser conhecida como tal devido ao forte carisma com o público. Portanto, muitas empresas passam a utilizá-la como representante principal em campanhas publicitárias.



Quem nunca ouviu falar do sucesso que foi o homenzinho azul, símbolo dos cotonetes Johnson & Johnson, criado em 1978? Um dos garotos propaganda mais carismáticos da publicidade brasileira. E o franguinho motoqueiro (o Lequetreque), um mascote muito simpático de óculos e cheio de bossa que encanta gerações e que tem uma atuação muito freqüente à sua marca – a Sadia? Tem ainda o emporcalhado, mas engraçado Sugismundo que muitos anos atrás nos dava lições de como manter tudo limpo. Sucesso também foi o elefantinho da Cica, o Tigre Tony, desde 1952, da Kellogg's, a Gotinha Esso, o Pinguim da Linux e tantos outros mascotes fizeram histórias e dão exemplo da importância dessas criações para empresas, produtos e acontecimentos como Olimpíadas e Copa do Mundo, sempre identificadas por símbolos.

Os mascotes são tão importantes na comunicação que a Copa do Mundo sempre imprime o seu para animar a torcida. A primeira Copa foi em 1930, no Uruguai, e não existia ainda mascotes. Mas, surgiram com força em 1966, na copa do Mundo da Inglaterra que elegeu o leão como símbolo. De lá para cá todas as copas ganharam seus mascotes.

Alguns clientes ainda apresentam um pouco de resistência na criação de um mascote para suas empresas ou produtos. Muitos afirmam que fazer “bonequinhos” é muito infantil, pouco usual. Mas é um recurso muito usado por empresas do Brasil e do mundo, que funciona e não é novidade. E se gerar carisma com o público rende um bom lucro para as empresas com a venda de seus produtos.
O principal objetivo da vinculação de um personagem a uma marca ou produto é humanizá-los e gerar, junto ao público-alvo, uma identificação direta. Mascote nada mais é que um interlocutor entre a marca e seu consumidor, é o porta-voz do produto.

Verdadeiros “garotos-propaganda”, alguns desses personagens marcaram nossas vidas. Um bom exemplo é o Bibendum, mascote da Michelin. Seu design, inspirado em uma pilha de pneus, hoje (2010), ainda continua representando a Michelin com seu carisma.


Outra empresa que sabe utilizar seu personagem símbolo são as Casas Bahia, com seu cangaceirozinho.





A Folha de São Paulo imortalizou seus classificados na figura de um rato muito chato, repetitivo e, por que não dizer, feio, porém absolutamente funcional.




Outro exemplo é o pacote de palhas de aço da marca Assolan, que sempre aparece dançando nas propagandas. Apresenta-se como uma embalagem da esponja de aço com braços, pernas e olhos que dança músicas populares com letras alteradas divulgando os produtos e os benefícios da empresa.

Produtos digitais também contam com mascotes importantes no mercado, como o Tux, o famoso pingüim símbolo do Linux, a mulinha do Emule e o panda vermelho do FireFox. (Sim, o mascote do FireFox não é uma raposa e sim um panda vermelho, animal chinês, parente do urso panda, eis uma foto do bicho de verdade junto com o mascote).
No mercado alimentício a presença do mascote também faz muito sucesso, assim como para chamar a atenção do público infantil.
Esses foram apenas alguns exemplos do potencial que um mascote pode trazer para uma marca ou produto. Outros milhões de exemplos figuram pelo mundo. Assim, está mais do que provado que mascotes funcionam, vendem, são massivamente utilizados e traçam laços de fidelidade entre uma marca e seus consumidores.
Por outro lado, algumas empresas, após consolidarem seus produtos e marcas no mercado, deixam de utilizar seus mascotes, mas estes permanecem na mente dos consumidores por muito tempo. Para exemplificar, Cepacol e Zorba.

Pensando assim, lançamos um desafio para você, participante do blog Comunica UniABC: crie um personagem para representar nossa agência experimental Unideias. Os participantes receberão 10 horas em atividades complementares e o vencedor, 20 horas.

PRAZO DE ENTREGA: 05/11/2010. Arquivo em TIFF ou JPEG.

Participem!!!

Profª Bia Mendes

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Marketing Digital, por onde começo?


Como falamos um pouco sobre o conceito de marketing digital no primeiro artigo, antes de entrarmos um pouco mais fundo em ferramentas e estratégias, vamos rever alguns conceitos tradicionais de marketing.
Marketing é criar, comunicar e entregar a um determinado público um produto/serviço em troca de lucro. (Phillip Kotler)
Lembram-se dos 4P’s? Pois bem, no início da década de 60 houve a formulação desse conceito: Produto, Praça, Preço e Promoção onde:
Produto: variedade, qualidade, características, nome da marca, design, embalagem, tamanhos, serviços, garantias, devoluções...
Preço: preço básico, descontos, prazos de pagamento, condições de crédito e incluo valor (que nada tem a ver com valor monetário do produto);
Praça: canais de distribuição (localizações), distribuição física (estoque), transporte, armazenagem;
Promoção: venda pessoal, propaganda, promoção de vendas, publicidade, relações públicas, marketing direto
Neste conceito lá dos primórdios dos estudos sobre marketing, a visão do mercado é a visão vendedora, preocupação com o produto em detrimento ao cliente, como fosse uma relação quase unilateral, eu tenho o produto e você compra. Relacionamento ainda não tinha participação na negociação.
Em 1990 Robert Lauterbom cria o conceito dos 4C’s, ou seja, orientação ao cliente, então temos:

P's: Produto, Praça, Preço, Promoção
C's: Cliente, Conveniência, Comunicação, Custo
A's: Análise, Adaptação, Ativação, Avaliação

Uma coisa importante quando trabalhamos com marketing digital é que sejamos usuários, a tecnologia hoje é parte do cotidiano e nem percebemos mais as evoluções, elas são naturais para a nossa geração, portanto utilizar os 4P’s, C’s e A,s é fundamental, e só utilizará bem se estiver inserido no contexto. Isso nos traz um pouco de dificuldade na hora de planejar as ações, entretanto condição “sine qua non” que você seja um usuário participativo desse universo, como crio ação de marketing no Orkut se não conheço a ferramenta? Se nunca postei ou pelo menos assisti um vídeo no You tube, como começar?
Como dito no artigo passado SEO, SEM, SMO estão muito relacionados e fazem uma grande parte do escopo de marketing digital, isso faz dessa vertente do marketing muito dependente e atuante nas redes sociais.
Tivemos há pouco tempo à eleição do presidente americano com forte participação do marketing digital no escopo do planejamento, esse ano no Brasil caminhamos para um segundo turno gerado pela projeção da #ondaverde propagada pela internet que mobilizou principalmente os jovens para a causa política.
Então para começar a brincadeira e utilizar as eleições como exemplo deixo um desafio, vamos iniciar os papos sobre as ferramentas de marketing digital pela internet e o marketing de buscas. Para tal, anote aí, faça as pesquisas no Google, Yahoo, Bing etc... e tire suas conclusões sobre o que os candidatos fizeram ou deveriam ter feito, vamos lá:
Busque por:
Eleições 2010;
Candidatos a presidência 2010;
Candidatos a governador;
Políticos;
Candidatos a presidente;

Você pode estender essa busca pra qualquer expressão que te remeta às eleições, farei essas buscas aqui também e no próximo artigo vamos às considerações, se você quiser participe, envie seus comentários, perguntas e etc.

Um grande abraço e sucesso.

Pablo Souza
Especialista em Marketing Digital
http://www.pablosouza.com.br/
http://www.cultcomunicacao.com.br/
http://twitter.com/cultcomunicacao
http://formspring.me/cultcomunicacao

Dica de Leitura:
A Bíblia do Marketing Digital
Autor: Cláudio Torres
Preço: +/- R$ 75,00 (R$ 50,00 no www.estantevirtual.com.br)

Acesse também: http://www.administradores.com.br/

Briefing REAL te aguarda lá no site da UNIDEIAS! Não perca!

Pessoal, mais uma novidade incrível que pede a sua participação!
Primeiro atendimento à comunidade: Briefing do "Sonho de Luz"!
Saiba mais lá no site da UNIDEIAS!

www.uniabc.br/blogunideias